WhatsApp

Insira seu número de WhatsApp para confirmar:

Este conceito político surgiu na Antiguidade Clássica
representando uma das três formas típicas de governo, entre a monarquia e a
democracia, e, posteriormente, de suas combinações e derivações.

 

Para Aristóteles, a aristocracia era antes o governo de
poucos, dos melhores cidadãos sem distinções de nascimento ou riqueza, mas no
sentido de possuírem melhor formação moral e intelectual para atender aos
interesses do Povo. E para Platão, o termo aristocracia se funda na virtude e
na sabedoria.

Caberia, portanto, aos sábios, aos melhores, aos
“aristocráticos”, enfim, dirigir o Estado no rumo do melhor para a
coletividade. Ele via a aristocracia como a melhor forma de governo dentre
todas, pois cidadãos intelectualmente qualificados poderiam exercer o poder de
forma justa, governando a cidade de modo a buscar sempre o melhor para todos.

Assim a aristocracia, como uma forma
de governo, seria formada por um grupo de pessoas escolhidas com um
extraordinário conhecimento sobre a ética, que estaria blindado das
possibilidades de corrupção orquestradas para privilegiar interesses próprios
ou o interesse dos mais ricos.

Embora filósofos como Aristóteles vissem a aristocracia como
uma forma virtuosa de governo, a prática frequentemente resultou na degeneração
para a oligarquia que significa o governo de poucos para o benefício
próprio ou na manutenção de privilégios baseados na hereditariedade, como na
nobreza europeia. 

JUNG diz que Hitler, Mussolini e Stalim {e eu acrescentaria
alguns nomes bem atuais}, eram homens que possuíam um complexo inferior, e por
serem medíocres, seu governo foi tirânico.

Não é necessário ser um gênio tal qual o Dr.Jung para
compreender que uma pessoa que deseja o poder desmedidamente demonstra ser
inferior ao seus próprios olhos necessitando do poder para se autoafirmar.

Em sendo assim, esses indivíduos são medíocres, sua
inteligência está atravancada ao instinto de poder, precisa ganhar mesmo que o
objeto disputado não tenha importância ou mesmo que para ganhar seja necessário
descer aos degraus da desonestidade, da corrupção, da violência e da
insanidade.

Houve uma campanha tremenda para descaracterizar e
relativizar o certo e o errado. É errado quando uma ideologia politica ou uma
religiosidade estupida impõe aos outros, por mais das vezes através da violência
e do sofrimento, a sua verdade.

Humano versus humano. Olho por olho, dente por dente, terminou
em cegueira coletiva e desdentados incapaz de se alimentar, de morder, de se
defender. Os desdentados estão tomando a sopinha de restolhos que os medíocres
do poder empurram goela abaixo, não é de se admirar que ainda acreditam estarem
sendo alimentados pela figura que insistem em pintar de superior.

O engano é tamanho que esses seres inferiores conseguiram,
através da força e de suas narrativas, fazer com que os demais humanos
acreditassem em sua superioridade.

Estão todos esperando um salvador! Seres adultos com
capacidade, força e poder pessoal se transformam em criancinhas a procura e à mercê
de uma figura paternal/maternal. De modo que os psicopatas, ao virem a falta,
ao perceberem o desejo, se mascaram em salvador e assim arrebanham multidões e
por identificação ao psicopata muitos se tornam seus capatazes e mandatários,
felizes por estarem cumprindo as ordens e a missão do mestre. A civilização segue
assim, em bases medíocres.

Os psicopatas do poder sabem que sem saúde é fácil fazer o
domínio. Os psicopatas do poder sabem que sem educação jamais serão contestados
de modo inteligente pela coletividade. Quando isso acontece individualmente, é
só reprimir pelo desdém; ou pela violência; ou pelo isolamento.

E assim caminha a humanidade, feito um cachorro mediocramente
correndo atrás de seu próprio rabo.

O que faço então com minha indignação¿ Isso que faço agora,
denunciar pelo na escrita porque para fazer algo mais eu teria de contar com os
milhões de indignados. Essa situação só poderá mudar com uma ação conjunta,
focada e estrategicamente fundamentada.

Esse sentimento de impotência que se abate sobre aqueles que,
embora estejam indignados não tem o poder coletivo para fazer acontecer, está
fomentando um padrão inconsciente, uma fornalha que mais cedo ou mais tarde se
despregará da inércia e daí, então, o acontecimento é incerto e perigoso.

Recorrendo às palavras acima,

“Assim a aristocracia, como uma forma de governo, seria
formada por um grupo de pessoas escolhidas com um extraordinário conhecimento
sobre a ética, que estaria blindado das possibilidades de corrupção
orquestradas para privilegiar interesses próprios ou o interesse dos mais ricos”.

Penso que a degeneração disso para a oligarquia tem a ver com
a inveja e o oportunismo. De modo que hoje todos podem ser a tal “aristocracia”
desde que a educação se liberte da corrupção. Hoje temos condições de dar
educação e saúde para todo o povo, basta usar os trilhões que são desviados
para a corrupção e para o deleite de poucos para contemplar a saúde e a
educação.

Precisamos muito que a nossa sociedade dê um salto em direção
à evolução mental/psicológica/social. Infelizmente, poucas pessoas acreditam
que isso possa acontecer. O desanimo, a desesperança e a impotência fizeram seu trabalho
de tornar a todos tão desamparados que não mais se dão conta de seu poder.

 

 

28.09.2025

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *